O Brasil também encomendou porcelana da China, sendo a mais famosa, um conjunto de chás produzido para a comemoração da Independência do Brasil
Alguns pesquisadores apontam para o ano de 1583 a chegada da porcelana chinesa aqui no Brasil, denominada por Fernão Cardim como Porcelana das Índias, porém somente com a vinda da família real portuguesa é que chegou até nós uma riquíssima carga. Desta carga convém destacar os magníficos serviços, todos fabricados na China: Serviço de Porão, da Briga de Galos, Nos Pastores, dos Correios Montados e da Vista Grande. Mais tarde chegaram os aparelhos ingleses, franceses e portugueses, estes últimos oriundos da fábrica do Rato (1767) e depois da de Vista Alegre (1824).
A nobreza brasileira, durante o Império, desde D. Pedro I encomendava a sua louça brasonada e monogramada na Europa, de preferência na França (Paris e Limoges), exibindo a nossa aristocracia do açucar, café e cacau em suas mansões de engenho e de fazendas, imensos serviços de mesa e peças decorativas (vasos e jarros) da melhor porcelana europeia do século XIX ( a francesa, principalmente)
No Brasil, a fabricação da porcelana teve seu início no Rio de Janeiro, graças ao Visconde de Moraes que trouxe artífices portugueses. Logo depois foi fundada a fábrica de Tinoco Machado que pouco tempo durou. Em seguida foram sendo criadas outras fábricas :
* Colombo no Paraná - 1880 destruída em 1924
* Teixeira em São Paulo - SP - 1939
* Schmidt em Pomerode - SC - 1945 em 1973 ela se fundiu com mais duas.
* Pedro II no Rio de Janeiro - RJ - 1950
* Pequin em Campo Largo - PR - 1992
* Bordignon em Campo Largo - PR - 1993
* Teixeira em São Paulo - SP - 1939
* Schmidt em Pomerode - SC - 1945 em 1973 ela se fundiu com mais duas.
* Pedro II no Rio de Janeiro - RJ - 1950
* Pequin em Campo Largo - PR - 1992
* Bordignon em Campo Largo - PR - 1993
Ainda tivemos : Porcelana Mauá, Real, Steatita, Beatriz, Vera Cruz, Rener, Germer ( Polovi ), entre outras.
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